sábado, 30 de junho de 2007

Uma página do meu diário


Olá Meu Amor!
Escrevo-te porque sei que um dia tudo irás ler. Agora não tens tempo mas um dia terás.
Escrevo para te dizer que te Amo mais que a própria vida, que te Amo acima de tudo e todos e que sem ti nada faz sentido e os dias são tristes e vazios.
Ainda ontem estivemos juntinhos e caímos na tentação um do outro e hoje já tenho tantas saudades que só me apetece chorar. A vida não é fácil mas tu tornas tudo mais colorido, mais leve, mais belo.
Vejo tantas tristezas homem, tantos finais de vida, tantos "fechar os olhos" para o mundo, tanta dor, tanto sofrimento, e só consigo sobreviver neste mundo da dor com o teu Amor.
Tu me provaste tantas coisas que nunca poderei enemerá-las todas, tu me ensinaste tantas outras que nunca conseguirei descrevê-las todas.
Amo-te e este sentimento preenche-me todo o meu ser, o meu pensamento, o meu dia-a-dia.
Quero que saibas que contigo aprendi a Amar, contigo Amei, Amo e Amarei e serei retribuída, contigo viverei até ao fim dos meus dias e para além destes.
Se um dia Deus me levar mais cedo que tu, sê forte porque eu Amo-te e estarei esperando por ti do outro lado, eu dar-te-ei a mão como sempre fiz e apertá-la-ei, depois irei abraçar-te, deitar-te em meu colo e mimar-te como tu gostas e eu sempre adorei fazê-lo.

Beijo da tua Lua @

Senhor!!!



Ensina-me a superar-me a mim mesma.
A superar a minha dor...
A superar a saudade...
A superar a solidão...
Ensina-me a esperar o que tu tens reservado para mim.
A esperar a minha felicidade...
A esperar o Sol...
A esperar o Amor...
Ensina-me a Amar cada vez mais e melhor mesmo longe.
A Amar a minha vida (Tu)...
A Amar cada momento de dor e de alegria...
A Amar-te cada vez mais...
Ensina-me a aceitar o que não pode ser mudado e a mudar para melhor o que estiver ao meu alcance.

Obrigada por me escutares Senhor

(Assim rezava eu quando longe de mim o Sol estava em 30/10/2005)

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Finalmente temos a nossa casa.


É com enorme prazer que informo a todos os nossos leitores que temos a nossa casa.
Custou mas já temos a chave do nosso cantinho, do nosso "ninho do amor"(lol).
É impressionante a quantidade de burocracias e dinheiro que são necessários, com estas tretas todas gastamos quase 3500€, sendo que a maioria dele foi para o estado (grandes ladrões). Ainda nem sequer começamos a pagar o empréstimo e já as taxas de juro começam a subir. Como é do vosso conhecimento eu estou desempregado, mas tenho algumas propostas de emprego em vista e se Deus quiser começarei a trabalhar já no próximo mês. Por vezes pareçe que nos cai tudo em cima e temos vontade de desesperar mas o nosso amor sempre nos ajudou a superar todos os problemas e assim continuará a ser.
Hoje não estou nada inspirado talvez por ter estado o dia todo em casa a estudar mas prometo que voltarei para escrever algo mais ao meu género :-D.

Bons Eclipses,

Sol

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Sobre as taxas moderadoras...


Hoje lia uma notícia num jornal online que muito me fez pensar, nas injustiças que se fazem neste país. Sabiam que as mulheres que quiserem fazer uma interrupção voluntária da gravidez não vão pagar taxas moderadoras nem nenhum valor pelo acto médico? Mas será que sabiam também que as mulheres e casais que se queiram submeter a um tratamento contra a esterilidade (que infelizmente afecta cada vez mais casais em Portugal)pagam taxas moderadoras, se for nos poucos hospitais com assistência à reprodução medicamente assistida, ou na maioria dos casos paga o tratamento todo pois têm de recorrer aos privados?
Independentemente de serem a favor ou contra a IVG não acham isto uma injustiça? Onde está a igualdade de direitos entre as mulheres que querem ter um filho e as que não o querem ter?
Onde está a política de incentivo do governo à natalidade no nosso país que decresce a cada dia?
Onde está a equidade no acesso à saúde em Portugal?

segunda-feira, 25 de junho de 2007

O Príncipezinho




Este é o livro que eu mais gosto, foi dos primeiros livros que li e com o qual me identifiquei, com o qual muito sonhei e continuo a descobrir novas lições para a minha vida sempre que o leio. Muitas vezes olhando as estrelas à noite eu pergunto: "Onde estás tu príncipezinho?"; "A ovelha comeu a rosa?...
Esteja onde estiver, eu sei que ele está a olhar por nós e no meu coração terá sempre o seu lugar insubstituível. Desde a infância outro príncipe veio habitar meu coração, mas o teu lugar querido amigo nunca ninguém ocupará pois foi sentada a teu lado que aprendi, como tu, da raposa que "Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos".

sábado, 23 de junho de 2007

Sorte ou azar???



Ás vezes nem sei se hei-de agradecer pela sorte que tenho por ter um Amor como o nosso se hei-de ficar revoltada pelo azar constante que nos persegue em nosso quotidiano.
Porra lá para a vida que nunca nos deixa ser totalmente felizes!!!

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Cobardia versus Amor




A frase diz tudo, nós apenas a subscrevemos e ao silêncio nos remetemos.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Eis como eu vejo o mundo...



Criação fruto de Amor
Oportunidade para Amar

Saudades



Saudade...
Foi o que senti hoje ao acordar, sentimento que perdura e se perpectua ao longo de cada hora do dia.
Sinto saudade da companhia do Sol, do teu cheiro, do teu toque, do seu beijo, do seu olhar sobre mim, da sua presença transformadora...
Espero ansiosa o próximo dia de novo eclipse!!!

terça-feira, 19 de junho de 2007

Um dia partilhado...



Hoje estamos os dois bem juntinhos em casa a ouvir a chuva cair e ambos a estudar, cada um nos seus projectos. É tão bom tê-lo assim por perto, poder olhar para ele e impiscar-lhe, provocá-lo, ir roubar-lhe um beijo, ajudá-lo, tentar perceber os seus raciocínios e ele os meus. Cozinhamos juntos e deliciamo-nos com os nossos petiscos e logo o petisco seremos nós mesmos (quando os empata fodas dos irmãos mais novos desaparecerem do mapa).
Adoramos estes dias de partilha cheios de Amor

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Investigação...



Creio já ter comentado convosco que me encontro a realizar uma investigação académica, na qual decidi investir apenas para satisfação pessoal, pois não vou ter nenhum benefício profissional com a mesma.
Venho desabafar convosco as muitas mágoas e revoltas que me vão no coração pelas imensas dificuldades que tenho encontrado nos meandros da investigação.


Queria continuar a estudar e decidi ir procurar nas universidades opções de o poder fazer. Candidatei-me e, mesmo sem acreditar muito poder ser seleccionada, a verdade é que passado uns meses estava eu a telefonar para o sol, no meio da minha incredulidade por entre lágrimas e sorrisos, que tinha entrado no mestrado.
A partir daí começaram as alegrias e as tristezas que têm feito parte da minha vida. Entre as alegrias posso referir um grupo de amigos fantástico que constituímos,as mentes brilhantes dos nossos professores doutores(com os quais fiquem surpreendida possitivamente pela acessibilidade), o cartão de estudante que dá descontos no cinema e um orgulho miudinho de ter chegado até aqui fruto da minha persintência e perserverança (pois não me considero muito inteligente)e de com este mestrado ter feito engolir em seco a muita gente... É curioso que ao longo da minha vida tenho tido pessoas que me fizeram/fazem muito mal, talvez por eu ser uma pessoa de personalidade forte daquelas que se ama ou se odeia. Apesar de nunca pensar sequer em vingar-me, essas pessoas têm aprendido grandes lições porque eu tenho conseguido evoluir e eles ficam lá atrás, a praguejar contra tudo e todos e esquecendo-se de trabalhar (o trabalho é o único caminho que conheço que leva ao topo).
Entre as tristezas posso enumerar: o estatuto de trabalhador-estudante que me foi negado e teve como consequência o acumular de horas de cansaço; alguns professores pouco compreensivos que exigiam mais do que era humanamente possível; as burocracias que tanto me irritam; as propinas que me deixam sem tostão; as incompletas bibliotecas e as rabugentas bibliotecárias, os novos prazos de Bolonha; as (sábias) exigências da minha orientadora...
O que vos posso dizer é que tem sido muito cansativo, dispendioso, desesperante... mas tem sido também muito gratificante. Tenho aprendido imenso e tenho conhecido o outro lado da ciência. Sinto-me mais útil e um pouquinho mais inteligente, sinto que ao contrário de muita gente que se acomoda e se estupidifica na sua monótona e subordinada profissão eu estou a tentar pular fora, eu estou a tentar fazer a diferença, eu estou a lutar pelo meu/nosso futuro.
Que Deus me ajude e muito poderei fazer a muitos mais e muito mais feliz serei.
E vocês já pensaram em voltar à escola???

sábado, 16 de junho de 2007

Eles andam grávidos!!!


Hoje decidir discorrer sobre um facto perturbador que tenho constactado estar a evoluir cada vez mais...os homens andam grávidos!!!
Têm barrigas enormes, caminham vagorosamente com as pernas ligeiramente abertas para equilibrar o peso, e esse volume aumenta de mês para mês (receio que alguns já nem consigam ver a "ferramenta" sem ajuda de um espelho. Barrigas estas de causas desconhecidas mas suspeitadas: Cerveja e Muita Comida.
Tenho muitos amigos que casam a passado 6 meses ou um ano já têm uma barriga de meter medo, eles engravidam mais rapidamente que elas, será um desejo inconfessado de ter um filho que os faz gerar uma grande barriga para inspirar a esposa a ter um filhote? O que acho mais surpreendente é que as esposas ficam todas orgulhosas do tamanho da barriga dos maridos como sendo a prova de que são boas cozinheiras e lhes têm dado bem de comer!
Eu e o Sol já combinamos que cuidaremos sempre um do outro e a única barriga permitida crescer é mesmo a minha e apenas pelo nobre motivo da gravidez. Se um de nós engordar uns quilinhos intensificaremos os treinos de maior desgaste calórico que estão provados cientificamente serem as relações sexuais. Isto porque gostamos muito dos nossos corpinhos esculturais e flexíveis que nos permitem experimentar todas as posições do Kamasutra (ou quase todas porque algumas é preciso ser acrobata e isso nós não somos). Além disso a gordura em excesso só traz malefícios à saúde além de diminuir o tamanho do pénis.
Por isso a quem servir a carapuça deste post, toca a abater essa barriga com muita prática sexual.
Apesar de ser possível por um processo psicológico, de identificação com a companheira grávida, os homens poderem ver o seu abdómen crescer como se efectivamente estivessem grávidos, este é um processo geralmente transitório e no máximo dura até ao parto. Por isso homens com barrigas de Portugal, se não for por solidariedade com as vossas companheiras grávidas essas barrigas não valem. Toca a empenharem-se em abater esses quilinhos a mais e esses peneuzinhos inestéticos porque já lá vai o tempo em que gordura era formosura!

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Desnívelamento...



Não é difícil encontrarem-nos muitas vezes assim, bem agarradinhos seja em público ou em privado e tentando corrigir o desnívelamento que a nossa difença de altura origina.
Há quem dia que os namorados de hoje não têm maneiras, modos, vergonha... eu digo que o Amor tem necessidades, urgências e formas de espressão próprios.
Quem Ama sabe que o desejo e a necessidade de dar e receber carinhos, como forma priveligiada de demonstrar o Amor, não escolhe hora, dia ou local.
Nós sorrimos sempre, quer seja quando somos o alvo da atenção popular quer seja quando somos os observadores que passam abençoando o Amor, que é belo demais para ser julgado, acorrentado ou limitado.

Por isso viva os desnívelamentos, viva as expressões e VIVA O AMOR!!!

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Intercorrências



"Não há fome que não traga fartura"
Assim diz o ditado popular e bem verdadeiro ele é, Deus ouviu as nossas preces e agora em vez de uma proposta de emprego o sol tem duas a escolher. Que Ele o guie, como tem feito até hoje, para aquela que for melhor para ele e para nós.
Estamos felizes com as novas prespectivas de emprego do sol mas ainda um pouco incrédulos com a generosidade divina. Estamos como Tomé, só quando o sol for trabalhar e o dinheiro vier certinho ao fim do mês e o sol se sentir realizado em cada dia é que vamos de verdade acreditar.
Viemos partilhar convosco esta alegria pois os amigos se são para ouvir os nossos desabafos também têm o direito de se poderem alegrar connosco nos bons momentos. A todos que torceram ou rezaram por nós o nosso muito obrigado e se não for pedir muito: continuem a fazê-lo porque ainda temos tantos problemazinhos e problemazões a resolver que continuamos a precisar de todas as orações possíveis.
Queria deixar-vos a certeza que hoje tive em um daqueles momentos relâmpagos que temos na nossa vida em que parece que somos iluminados do alto: "Deus está sempre lá, Deus está sempre connosco, mesmo quando não o vêmos, mesmo quando as ilusões de óptica ou da nossa visão turva ou devido à nossa posição nós não O vêmos. Por isso há que ter esperança e continuar a acreditar e a ter fé pois Ele é nossa luz, nosso guia, nosso protector".

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Burocracias


Querem que vos diga uma coisa?
Estou cheia de tantas burocracias por tudo e por nada, até para se pagar, até para se comprar é preciso burocracias! Hoje ficamos a saber que ainda faltava pagar um papel, por pura exigência bancária, de 31 euros. Um papel que dizia exactamente o mesmo que os outros que lhes apresentamos mas era numa folha de cor diferente e com um selo branco. Isto é cada derrapagem no orçamento que a gente até bate mal, assim nem vale a pena fazer contas à vida, elas nunca batem certo!!!
Já ouvi falar do simplex, um projecto inovador de simplificação burocrática mas a verdade é que apesar de se ter anunciado a sua entrada em vigor, esta simplicação ou não saíu do papel ou não chegou ainda cá cima ao Norte.
Deixo-vos com um grande beijinho e com poucas burocracias.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Simplesmente...Lua!!!


Quem sou? De onde venho? Para onde vou? Qual a minha missão neste mundo? São algumas das perguntas existênciais que me coloco desde que me conheço como ser pensante.
Para muitos as respostas poderiam ficar-se por: Sou a Lua, vim da barriga da minha mãe, vou para debaixo da terra e a minha missão é tão somente Viver. Tudo isto é verdade, a única da qual temos certeza quase absoluta (porque como dizia Einstein "tudo é relativo") mas as minhas questões vão mais além.

Quem sou?
Apenas uma mulher chamada Lua ou algo mais?
Sou uma só ou tenho muitas em mim?
Sou alma e corpo ou só corpo?


De onde venho?
Venho simplesmente de um ovo ou venho de mais longe?
Serei a reencarnação de alguém?
Venho do Universo escuro e sem fim?

Para onde vou?
Vou para a terra ou para a mãe natureza?
Vou para quem me enviou?
Vou continuar a minha caminhada numa outra forma de vida?


Qual a minha missão neste mundo?
Será apenas viver ou apenas sobreviver?
Será ser feliz ou sofrer?
Será cumprir a missão que não cumpri ainda?

Ao longo da nossa caminhada vamos procurando respostas às questões que nos inquietam e vamos chegando a algumas conclusões que têm mais a função de nos confortar do que de nos dar certezas. Sou profundamente católica por opção, conheço outras religiões e respeito-as muito, aliás aprendi a pensar de forma diferente com algumas delas, por isso muitas das respostas que encontrei foram com base na fé que sinto renovada todos os dias.
Não sei se vos interessa ou se vos poderá ajudar as respostas às quais cheguei, de qualquer das formas quero partilhá-las convosco.

"Sinto que sou membro de uma família maior, aprendi a chamar Pai a Deus, Mãe a Maria e irmão mais velho a Jesus (o J.C.). Acredito que vimos de Deus e para Ele voltamos porque um Pai quer os seus filhos sempre junto a si, enviou-nos com uma missão que cada um tem de descobrir qual é. Hoje sei que a minha missão é Amar o meu Sol, ser Amada por ele e dar testemunho deste Amor que é um pedacinho de um Amor maior porque divino. Juntos temos uma missão mais importante que isoladamente e podemos gerar uma onda de Amor, felicidade, e inter-ajuda à nossa volta. Estas são as certezas do meu coração, da minha alma, ... que apesar de não serem mensuraveis são para mim um paradigma de Vida."

Já tinham pensado nisto? A que respostas chegaram? Partilhem connosco e todos lucraremos com a partilha de "certezas" ou de "dúividas".

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Desânimo



Andamos os dois desanimados porque andamos cinco anos a fazer sacrifícios para o Sol conseguir ter um curso superior, feito de suor, lágrimas e muitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa motivação em horário pós-laboral e agora nada... nem emprego tem...
Apesar de termos ainda algumas esperanças a verdade é que o tempo passa e o meu Sol está cada vez mais fosco, mais triste... eu bem tento animá-lo mas a verdade é que estou como ele frustrada e não sei mais o que fazer para ele voltar a brilhar...
Venho pedir-vos ajuda pois não me sinto capaz de fazer mais para o ânimar...
Eu digo-lhe que não deixarei que mal nenhum lhe aconteça porque eu estou aqui a cuidar dele, digo-lhe que vou pegar na minha varinha mágica e realizar todos os seus sonhos, digo-lhe para não ter medo mas ... a verdade, e por mais que me custe dizê-lo, não sou super-mulher, não tenho varinha mágica e também estou cheiinha de medo!!!

Acredito que muitos amigos passem por aqui, por isso vos passo palavra para tentarem fazer um pequeno milagre - Devolver o brilho ao Sol.

sábado, 9 de junho de 2007

Um dia revigorante


Ontem fugimos... fomos para fora cá dentro...rumamos à serra e perdemo-nos...
Fizemos um percurso pedestre. No meio da natureza encontramo-nos, só nós dois, e perdemo-nos, um pelo outro.
Um dia só para nós que começou bem a terminou melhor ainda.
Estavamos a precisar fugir do mundo para estarmos só nós dois, deitamos numa mantinha a olhar o céu azul e a conversar sobre tudo e sobre nada. Fizemos um pique nic onde os pratos principais foram Lua ao naturel e Sol ao naturel :-)
Foi um dia revigorante!!! Um dia para recarregar energias, para ultrapassar as pedras do caminho.
Com todos os preparativos da casamento e distribuíção de convites pouco tempo temos tido só para nós, daí que este dia nos tenha sabido pela Vida.
Foi com um sorriso de orelha a orelha que voltamos a casa e adormeci ouvindo o eco das palavras do meu Amor "Eu sei que tenho imensas oportunidades fantásticas de trabalho no estrangeiro, mas a vida é feita de prioridades e eu escolhi ficar contigo". Por tudo isto, por este dia, e por tudo o que as palavras não sabem traduzir:

EU AMO-TE MEU SOL

terça-feira, 5 de junho de 2007

Ler/Escrever


"Quem escreve constrói um castelo. Quem lê, passa a habitá-lo!"
Susana Duboc

Hoje a nossa amiga felina enviou-nos este pensamento e sobre ele decidimos discorrer um pouco.
Nós adoramos ler, somos apaixonados pela leitura e embora os livros técnicos sejam os que mais lemos por necessidade, adoramos ler livros diversos. O Sol gosta de livros de aventuras e ficção. Eu, a lua, gosto mais de romances pois são os livros que me fazem sonhar, a vida real já é dura o suficiente.
Sinto que devo à leitura muito do que sei e do que sou, a minha grande cumplicidade com as palavras devo-o à leitura. Comecei por ler os contos de fada da Disney, depois fui fanática pela banda desenhada do pato Donald, de seguida adorei as aventuras e o clube das chaves e hoje assumo-me uma romântica que não troca um romance por livro nenhum.
Este meu percurso literário (até pareço gente grande a falar) determinou que sentisse necessidade de escrever e por isso desde muito jovem escrevo o meu diário. Aos 15 anos era uma brincadeira que se foi tornando séria, de seguida passou a um compromisso diário, depois um ouvido atento e agora tem sido um testemunho dos melhores e piores momentos da minha jornada. Sei que me tenho tornado uma escritora um pouco mais desleixada, em parte porque passei a partilhá-lo com todos vocês, mas é lá que sinto total liberdade de escrita e onde sou mais espontânea, pois sai-me da palma da mão (e da palma da mão à ponta do dedo ainda vai uma grande distância, e faz toda a diferença, como bem sabem as mulheres, e bem deviam saber os homens).

Tudo isto para vos dizer que faço minhas as palavras desta Susana com as quais me identifiquei (até porque gosto muito do nome Susana) e nos romances que leio habito verdadeiramente os castelos, talvez por isso a minha vida muitas vezes se assemelhe a um conto-de-fadas (posso não ter sorte em mais nada na minha vida mas pelo menos no Amor sou muito Feliz)?!

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Apeixanados


A vida vai correndo ao seu ritmo com os seus altos e baixos, com os seus problemas intercortados aqui a além por brechas de luz que nos enchem o coração de esperança.
Hoje fomos fazer os registos da nossa casinha, é tanto dinheiro que até dói, estamos tesos para o resto do mês. O nosso percalço de hoje é que no meio das notas que levamos para pagar uma era falsa, fomos levados de lorpa e ficamos sem o dinheiro porque segundo nos informamos a nota deve ser entregue à GNR e dizer quem nos passou a nós essa mesma nota. Ficamos mal e apreensivos porque anda uma pessoa a matar-se a trabalhar para depois ser envolvido em dois tempos, sem culpa nenhuma, numa trama policial de fazer inveja à melhor ficção.
O importante é que continuamos muito apeixanados e a planear uma fuga para bem da nossa saúde mental.

sábado, 2 de junho de 2007

As (Mal) (Bem) Ditas Dores Menstruais


Malditas!!!
Hoje acordei com aquela terrível sensação de que, mal me mexesse ou levantasse, me iria doer todo o baixo ventre para todo o dia. Meu dito meu feito, assim foi... penar todo o santo dia.
Sabem aquela sensação de que está a cair-vos tudo??? Se forem mulheres provavelmente saberão qual é, se forem homens tentem imaginar que vos cortavam a próstata internamente e ela ía caindo, aos pedaços, esvaindo-se em sangue, e saindo pela uretra (agora fui para uns perversa para outros imaginativa na minha comparação, mas acreditem que deve ser uma sensação semelhante). É essa sensação de queda interna que sinto todos os meses. A verdade é que a queda é real e deriva da descamação da camada interna que reveste o endométrio (camada interna do útero)devida a um fluxo de sangue que como desentupidor de pia vem limpar todo o nosso interior.

Benditas!!!
A verdade é que quando penso nestas dores apercebo-me de que elas fazem parte de um magnífico processo biológico, que prepara a mulher para ser mãe. Em cada mês o nosso corpo prepara-se para receber um novo ser, e vai-nos ensinando pelo caminho tudo aquilo que devemos aprender. Elas nos ensinam o lugar exacto do útero, onde vai ser acolhida uma sementinha, elas nos ensinam onde sentir uma nova vida quando ficarmos grávidas, elas nos ajudam a conhecermo-nos melhor interiormente. Estas dores são um exercício de auto-controle da dor que nos ensina a procurar a posição anti-álgica (que nos proporcione alívio da dor)que poderá e deverá ser usada no momento do parto quando estas dores forem multiplicadas muitas vezes em cada contracção para dar à luz.
É pena que as mulheres de hoje não se deixem ensinar pela mãe natureza... quem se habitua a tomar o trifene com estas dorzinhas que apesar de incómodas são suportáveis um dia não consegue parir sem epidural logicamente.
Não sou apologista da dor nem do sofrimento mas sou apologista da natureza e do parto natural, mas isto será um assunto a desenvolver num post individualmente (quando tiver tempo de a ele me dedicar)


Tudo isto para vos dizer que tudo aquilo que parece aparentemente mau tem também o seu lado bom, é preciso é pensar...é reflectir...é ver mais além...
Eu aprendi a ver estas dores simultâneamente como malditas e benditas, por isso procuro aprender delas tudo o que me ensinam para um dia estar preparada para o grande teste da maternidade.